L.E.R.
As lesões por esforços repetitivos (LER) são formadas por um conjunto de afecções do aparelho locomotor devido as extenuantes atividades laborativas prejudicando músculos, vasos sanguíneos, tegumentos, tendões, ligamentos, articulações e nervos. Diante dos esforços exigidos em atividades laborais, o aparelho músculo-esqueletico, durante atividades diárias e profissionais, podem diante de eventos traumáticos físicos e/ou emocionais adicionais, desencadear dor, incapacidade funcional e sofrimento físico.
Os fatores de risco associados a LER incluem repetição de movimento, vibração, força incompatível com a necessidade da tarefa, posturas incorretas, solicitações cumulativas do aparelho locomotor, entre outros. A sintomatologia na LER pode ocorrer de fatores relacionados direta ou indiretamente à mesma, com as alterações morfofuncionais das estruturas músculo-esqueletico e nervosas, representados pela tendinite, tenossinovite, sinovite, peritendinite em particular dos ombros, cotovelos, punhos e mãos, epicondilite, tenossinovite estenossante de Quervain, contratura de Dupuytaen, dedo em gatilho, cisto sinovial, síndromes dolorosa miofasciais (sdm), neuropatias compressivas e traumáticas como a síndrome do túnel do carpo, síndrome de compressão do nervo ulnar no cotovelo, síndrome do desfiladeiro toraxico, entre outros.
O exame físico é necessário para detectar a lesão para daí se começar um programa terapêutico com sucesso. A identificação precisa das estruturas anatómicas lesadas contribui para melhorar a estratégia reabilitacional e o prognostico da doença. Para o tratamento da LER, é importante a utilização de vários recursos terapêuticos como medicamentos, acupunturas, métodos de bloqueios anestésicos e/ou cirurgias e a utilização de cinesioterapia com supervisão de um educador físico ou um fisioterapeuta.
A cinesioterapia consiste na aplicação de exercícios e procedimentos manuais (manipulações e massagens) tem como objetivo reabilitar a função do indivíduo com afecções no sistema nervoso, aparelho músculo-esqueletico, cardiocrculatorio e respiratório. Deve-se avaliar as variáveis físicas (força, potência, resistência, expansibilidade, elasticidade, músculos, tendinosa e articular) para uma melhor abordagem. São utilizados alongamentos passivos, ativo-assistidos, contração isométrica para manutenção e recuperação do trofismo muscular a fim de produzir efeitos fisiológicos de maior perfusão sanguínea, melhor remoção de metabólicos, relaxamentos dos tecidos, que vem a resultar uma otimização do trabalho de expansibilidade e força.
Afecções do aparelho locomotor e sistema nervoso relacionados a LER
Bursite: mais frequente nos ombros, processo inflamatório que acomete as bursas.
Sintomatologia: ocorrência de dor no ombro em realização de movimentos como abdução, rotação externa e elevação do membro superior.
Tendinite: inflamação dos tendões.
Causas: tensão, compressão, estresses por arrancamento e deformação do tendão.
Tendínite do Supra-Espinhal e Bícptal: atendinite do supra-espinhal é causada por relações anatómicas desfavoráveis, que causam isquemia tecidual e degeneração da estrutura ligamentar. Exercícios excessivos, postura inadequada, traumatismos locais estão envolvidos na génese das tendinites. Tendinite bicptal é secundaria a lesão da bainha dos rotadores, caso primaria pode ser devido a traumatismos diretos, exercícios excessivos e atividades repetitivas do braço.
Epicondilites: resulta do estiramento e inflamação da inserção do músculo, no epicôndilo lateral se insere os músculos extensores e no medial os flexores, na epicondilite medial pode se comprometer o nervo ulnar e lateral o nervo radial.
Tenossonovíte de Quervain: decorrente do espessamento do ligamento anular do carpo no primeiro compartimento dos extensores por onde trafegam 2 tendões: o longo abdutor e o curto extensor do polegar.
Sintomatologia: ocorrência de dor localizada ao nível da apófise estilóide do radio, acompanhado de fenómenos inflamatórios, pode irradiar-se para o polegar e acentua-se com seus movimentos ( pode haver crepitação durante os movimentos), pode irradiar para o antebraço, cotovelo e ombro podendo haver alterações de sensibilidade de perda de força.
Diagnostico: usa-se a manobra de Finkelstein, prende-se a face dorsal da mão do paciente, leva-se o polegar de encontro a base do dedo mínimo e executa o movimento de flexão do punho.
Síndrome dolorosa miofascial (SDM): afecção algicado aparelho locomotor, que acomete músculos, tendões e ligamentos.
Sintomatologia: dor e aumento de tensão dos músculos afetados.
Cervicalgia: pode ser devido a degeneração do disco cervical, artrose das articulações.
Síndrome do desfiladeiro torácico: devido a compressão do plexo braquial em sua passagem pelo desfiladeiro torácico, este formado pela clavícula, primeira costela, músculo escaleno anterior e médio e fascia dessa região, originando-se um estreito canal que pode se tornar mais estreito quando há alterações anatômicas primarias ou decorrentes de traumatismos, vícios de postura ou fatores ocupacionais como carregar carga pesada nos ombros ou trabalhar com a cabeça elevada.
Sintomatologia: parestesias e dor irradiada para os membros superiores, fraqueza, alterações neurovegetativas (temperatura, cor e sudorese).
Síndrome do túnel do Carpo: devido a compressão do nervo mediano do carpo, pelo espessamento do ligamento anular do carpo. Ocorre aumento do atrito entre tendões e ligamentos resultando em tenossinovite e tendinite.
Diagnostico: manobra de Phalen consiste em flexão máxima do punho durante l minuto, se ocorrerem parestesias e dor é positivo.
Síndrome do Canal de Guyon: comprometimento do nervo ulnar na passagem através do canal de Guyon, que é o compartimento neural em torno do osso pisiforme.
Dedo em gatilho: consiste na dificuldade de extensão do dedo após sua flexão máxima, decorre da contrição da polia dos flexores que resulta em dificuldade para a passagem dos tendões devido ao aumento do atrito entre a polia e os tendões.
Sintomatologia: reação inflamatória localizada, posteriormente atinge o tecido sinovial peritendinoso e os tecidos próprios dos flexores.
As lesões por esforços repetitivos (LER) são formadas por um conjunto de afecções do aparelho locomotor devido as extenuantes atividades laborativas prejudicando músculos, vasos sanguíneos, tegumentos, tendões, ligamentos, articulações e nervos. Diante dos esforços exigidos em atividades laborais, o aparelho músculo-esqueletico, durante atividades diárias e profissionais, podem diante de eventos traumáticos físicos e/ou emocionais adicionais, desencadear dor, incapacidade funcional e sofrimento físico.
Os fatores de risco associados a LER incluem repetição de movimento, vibração, força incompatível com a necessidade da tarefa, posturas incorretas, solicitações cumulativas do aparelho locomotor, entre outros. A sintomatologia na LER pode ocorrer de fatores relacionados direta ou indiretamente à mesma, com as alterações morfofuncionais das estruturas músculo-esqueletico e nervosas, representados pela tendinite, tenossinovite, sinovite, peritendinite em particular dos ombros, cotovelos, punhos e mãos, epicondilite, tenossinovite estenossante de Quervain, contratura de Dupuytaen, dedo em gatilho, cisto sinovial, síndromes dolorosa miofasciais (sdm), neuropatias compressivas e traumáticas como a síndrome do túnel do carpo, síndrome de compressão do nervo ulnar no cotovelo, síndrome do desfiladeiro toraxico, entre outros.
O exame físico é necessário para detectar a lesão para daí se começar um programa terapêutico com sucesso. A identificação precisa das estruturas anatómicas lesadas contribui para melhorar a estratégia reabilitacional e o prognostico da doença. Para o tratamento da LER, é importante a utilização de vários recursos terapêuticos como medicamentos, acupunturas, métodos de bloqueios anestésicos e/ou cirurgias e a utilização de cinesioterapia com supervisão de um educador físico ou um fisioterapeuta.
A cinesioterapia consiste na aplicação de exercícios e procedimentos manuais (manipulações e massagens) tem como objetivo reabilitar a função do indivíduo com afecções no sistema nervoso, aparelho músculo-esqueletico, cardiocrculatorio e respiratório. Deve-se avaliar as variáveis físicas (força, potência, resistência, expansibilidade, elasticidade, músculos, tendinosa e articular) para uma melhor abordagem. São utilizados alongamentos passivos, ativo-assistidos, contração isométrica para manutenção e recuperação do trofismo muscular a fim de produzir efeitos fisiológicos de maior perfusão sanguínea, melhor remoção de metabólicos, relaxamentos dos tecidos, que vem a resultar uma otimização do trabalho de expansibilidade e força.
Afecções do aparelho locomotor e sistema nervoso relacionados a LER
Bursite: mais frequente nos ombros, processo inflamatório que acomete as bursas.
Sintomatologia: ocorrência de dor no ombro em realização de movimentos como abdução, rotação externa e elevação do membro superior.
Tendinite: inflamação dos tendões.
Causas: tensão, compressão, estresses por arrancamento e deformação do tendão.
Tendínite do Supra-Espinhal e Bícptal: atendinite do supra-espinhal é causada por relações anatómicas desfavoráveis, que causam isquemia tecidual e degeneração da estrutura ligamentar. Exercícios excessivos, postura inadequada, traumatismos locais estão envolvidos na génese das tendinites. Tendinite bicptal é secundaria a lesão da bainha dos rotadores, caso primaria pode ser devido a traumatismos diretos, exercícios excessivos e atividades repetitivas do braço.
Epicondilites: resulta do estiramento e inflamação da inserção do músculo, no epicôndilo lateral se insere os músculos extensores e no medial os flexores, na epicondilite medial pode se comprometer o nervo ulnar e lateral o nervo radial.
Tenossonovíte de Quervain: decorrente do espessamento do ligamento anular do carpo no primeiro compartimento dos extensores por onde trafegam 2 tendões: o longo abdutor e o curto extensor do polegar.
Sintomatologia: ocorrência de dor localizada ao nível da apófise estilóide do radio, acompanhado de fenómenos inflamatórios, pode irradiar-se para o polegar e acentua-se com seus movimentos ( pode haver crepitação durante os movimentos), pode irradiar para o antebraço, cotovelo e ombro podendo haver alterações de sensibilidade de perda de força.
Diagnostico: usa-se a manobra de Finkelstein, prende-se a face dorsal da mão do paciente, leva-se o polegar de encontro a base do dedo mínimo e executa o movimento de flexão do punho.
Síndrome dolorosa miofascial (SDM): afecção algicado aparelho locomotor, que acomete músculos, tendões e ligamentos.
Sintomatologia: dor e aumento de tensão dos músculos afetados.
Cervicalgia: pode ser devido a degeneração do disco cervical, artrose das articulações.
Síndrome do desfiladeiro torácico: devido a compressão do plexo braquial em sua passagem pelo desfiladeiro torácico, este formado pela clavícula, primeira costela, músculo escaleno anterior e médio e fascia dessa região, originando-se um estreito canal que pode se tornar mais estreito quando há alterações anatômicas primarias ou decorrentes de traumatismos, vícios de postura ou fatores ocupacionais como carregar carga pesada nos ombros ou trabalhar com a cabeça elevada.
Sintomatologia: parestesias e dor irradiada para os membros superiores, fraqueza, alterações neurovegetativas (temperatura, cor e sudorese).
Síndrome do túnel do Carpo: devido a compressão do nervo mediano do carpo, pelo espessamento do ligamento anular do carpo. Ocorre aumento do atrito entre tendões e ligamentos resultando em tenossinovite e tendinite.
Diagnostico: manobra de Phalen consiste em flexão máxima do punho durante l minuto, se ocorrerem parestesias e dor é positivo.
Síndrome do Canal de Guyon: comprometimento do nervo ulnar na passagem através do canal de Guyon, que é o compartimento neural em torno do osso pisiforme.
Dedo em gatilho: consiste na dificuldade de extensão do dedo após sua flexão máxima, decorre da contrição da polia dos flexores que resulta em dificuldade para a passagem dos tendões devido ao aumento do atrito entre a polia e os tendões.
Sintomatologia: reação inflamatória localizada, posteriormente atinge o tecido sinovial peritendinoso e os tecidos próprios dos flexores.
Criador e Idealizador (deste informativo): Paulo Henrique F. Fortuna.
Editora: Sâmela dos Santos Fortuna.
Graduados em Educação Física na Universidade Católica do Salvador
Um comentário:
Essa iniciativa,de fato é muito interessante no seu enfoque da regulamentação e reeducação corpoRal e suas atividades enquanto maléficas.Temos e devemos muito ainda que nos interessarmos neste tipo de investigação no intuito de melhoRar em todos os setores as atividades do dia-dia.
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